28° ELO Nacional - 9° Distrito - SP 2019
- orientação escoteira
- 21 de ago. de 2019
- 4 min de leitura
Atualizado: 7 de set. de 2019
No último final de semana ( 31/08 e 01/09 ) aconteceu o 28° ELO Nacional, realizado pelo 9° Distrito, e tendo também como convidados os grupos escoteiros Tuidara, Ararigboia e Senta Pua. Aqui contaremos um pouco sobre como foi a experiência para a galera da tropa sênior.
O ELO
Pra quem não sabe o Elo é um acampamento com o objetivo de fazer com que jovens de diferentes grupos possam se conhecer e fazerem novas amizades dentro do movimento. Nesse Elo não foi diferente. Não teve aquela competição entre patrulhas, muito pelo contrário, todas as patrulhas tiveram de trabalhar juntas para que assim conseguissem cumprir o desafio proposto pelos Deuses.
ATIVIDADES
O Acampamento teve uma temática baseada na mitologia indígena brasileira e muito bem elaborada, fazendo com que os jogos tivessem uma real importância para dar continuidade ao enredo do acampamento e não se formar aquelas histórias "sem pé nem cabeça".
A HISTÓRIA
No início de tudo, Nhanderuvusu, o Deus supremo caminhava sozinho entre estrelas e o infinito, então ele resolveu criar duas almas. Para isso destruiu tudo o que existia, e do manejo dessas duas almas surgiu Anhandeci, a matéria, além dos seres que viriam a ser os deuses, cada um com poderes e responsabilidades para a manutenção da ORDEM DA CRIAÇÃO. Seu primeiro filho foi Tupã, o Deus do trovão (Tupãberaba), o líder dos espíritos deuses e o seu representante entre eles. Tupã então se une a Jaci, a deusa que mora na Lua, a deusa da noite e guardiã dos amantes. Os dois criaram tudo o que nós conhecemos hoje, auxiliados por Guaraci, o deus do Sol, irmão e marido de Jaci. Criaram inclusive os dois primeiros humanos moldados do barro e várias outras matérias vinda da natureza: Rupavê, o pai dos homens e Sipavê, a mãe dos homens.
Tupã volta a sua casa, o Sol, e de lá observa sua criação, e intervém quando algo desagrada a Nhanderuvusu...
Nos dias de hoje o homem branco está mais ativo, destruindo a obra de Tupã. Nhanderuvusu não está satisfeito com o que vê e pensa em destruir tudo novamente para se ter um novo começo, e enviará Tupã para consumir com toda a matéria. Guaraci e Jaci pediram a Tupã uma nova chance para suas criações, então Tupã lançou o desafio e convocou os melhores de cada tribo. E se eles conseguirem passar nas provas e recuperar um artefato místico escondido na terra por ele próprio, Tupã interferirá com o Grande Criador pra que essa Terra não seja destruída.
Para mais detalhes sobre a história, entre na página do Facebook: Maratecó Tupã
https://m.facebook.com/Maratec%C3%B3-Tup%C3%A3-103737920978271/?modal=admin_todo_tour
MUITO TRABALHO EM EQUIPE
Com esse propósito, as 12 patrulhas, todas unidas, tiveram que passar por diversos desafios para conseguir salvar a Terra da destruição, tais como: construção de jangadas, tiro ao alvo com arco e flecha, arremesso de lança, testes de memória e de conhecimento, luta de bastões, construção de uma torre utilizando apenas cabos de vassoura e bolinha de gude, entre vários outros desafios. "Eu achei muito legal a atividade dos barcos no Rio, mas na minha opinião faltaram mais atividades com lama e mais competição" - disse o sênior João Eduardo, do GE Quarupe.
CHUVA?? QUEM SE IMPORTA?
Por conta da chuva não foi possível realizar o Fogo de Conselho, mas não podendo deixar de lado esse momento tão importante, os jovens fizeram a famosa Lamparada, onde cada patrulha fez uma esquete apresentando alguma lenda indígena da cultura brasileira.
A chuva também não conseguiu impedir que os seniores e guias entrassem na piscina e fizessem a festa do sorvete.
MOMENTO REFLEXIVO
No momento de reflexão, cada jovem confeccionou uma pulseira com miçangas e uma pena. Cada miçanga tinha um significado diferente, o jovem tinha que escolher pelo significado apenas 3 miçangas entre 8 opções que ele tinha. Após montada a pulseira, o jovem tinha que entregá-la à alguma pessoa que conheceu no Elo, se aproximou ou queria se aproximar.

DESCANSO, COMIDA E LAZER
Para dormirem, os jovens tiveram que optar pela construção de abrigos naturais ou dormirem em redes. Todos acabaram escolhendo pela rede, porém, com a vinda da chuva, muitas redes acabaram ficando molhadas, e por isso, muitos passaram a dormir nas barracas ou até mesmo na varanda das casas.
Enquanto os escoteiros tiveram que preparar as suas refeições, a senioria não precisou, tendo a ótima refeição preparada por algumas mães voluntárias.
Os jovens também tiveram alguns momentos de lazer para que eles conseguissem conversar e fazer novas amizades, inclusive, rolou até comemoração de aniversário. "O meu Elo foi muito bom, eu gostei muito, tirando a parte que estava chovendo. E eu gostei muito porque eu pude comemorar meu aniversário com as pessoas que eu amo, também conheci pessoas novas e amei estar ao lado das pessoas que eu amo. Algumas atividades foram legais e eu amei esse ELO" - disse o sênior Luan Menon, do GE Tiradentes.
"SE EU PUDESSE EU FARIA DE NOVO"
E resumidamente, foi assim o 28° ELO Nacional, que mesmo com a chuva, ninguém desanimou de continuar, porém, pela segurança de todos, algumas atividades tiveram de ser canceladas, além de alguns contratempos com os ônibus na volta do acampamento. Mas isso não foi motivo para que o acampamento ficasse ruim ou desanimador, muito pelo contrário, fez com que ele se tornasse muito divertido e especial para todos que marcaram presença. E temos certeza que quem foi não se arrepende de ter ido.
Créditos aos jovens e escotistas dos seguinte grupos: Araguaçu, Ararigboia, Palmeiras, Quarupe, Tabapuã, Tiradentes e Tuidara.
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