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ONU divulga novas informações sobre o Aquecimento Global. 

Atualizado: 6 de set. de 2019

Na quinta feira passada, dia 29/08, segundo o relatório emitido pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050, megacidades localizadas à beira do mar e pequenos países insulares são os que mais irão sofrer com o aumento do efeito estufa.

Dados mostram que no período de 2005 a 2015, 280 bilhões de toneladas de gelo foram derretidas das geleiras de cadeias de montanhas e nesse mesmo período a Antártica, o famoso continente congelado, perdeu pouco mais que 400 bilhões de toneladas de sua massa, aumentado 0,77 mm o nível do mar por ano. E segundo a ONU, esses dados só iriam aumentar cada vez mais.

Poluição é outro fator que potencializa o aquecimento global, pois além da emissão de gases, a quase 50 anos, 25% de todo o dióxido de carbono emitido e mais de 90% do calor adicional gerado pela emissão de gases que aumentam o efeito estufa, é absorvido pelos oceanos. Por conta disso, a poluição está prejudicando a cadeia alimentar marinha por conta da acidificação da água, e o aquecimento da água também faz com que acabe surgindo várias zonas mortas por conta da falta de oxigênio.

O quarto relatório do IPCC diz que mesmo o mundo conseguindo limitar o aquecimento global em 2°C, a linha de água dos oceanos subirá até 2100 o suficiente para deslocar mais de 200 milhões de pessoas, deixando vários países preocupados, pois muitos não estão preparados para lidar com tal acontecimento.

E como falado anteriormente, mesmo reduzindo a taxa de emissão de gases agravantes do aquecimento global, não seria suficiente para impedir o derretimento das geleiras. Isso acontece por conta das emissões provocadas pelo homem, e que olhando no cenário menos catastrófico, pelo menos 30% do permafrost da superfície do hemisfério norte poderá derreter até o fim do século, liberando não somente bilhões de toneladas de carbono e acelerando ainda mais o aquecimento global como também liberando vírus que já tinham sido esquecidos anteriormente.

O que é o permafrost?

O permafrost é o solo que contêm quase 1,7 trilhão de toneladas de carbono, ou seja, quase o dobro do dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera, e que passa todo o seu tempo congelado, cobrindo 25% da superfície terrestre do Hemisfério Norte. Podendo ser composto por pequenos fragmentos de gelo ou grandes massas, e sua espessura varia de pequenos metros a centenas.

E com o aumento do aquecimento global, as camadas de gelo do permafrost começam a derreter, liberando aos poucos os gases que ali estavam contidos, principalmente o carbono.

E além disso a camada de gelo da permafrost abriga várias bactérias e vírus que em sua maioria, já foram esquecidos. Trazendo mais um risco para a saúde do planeta, principalmente os países localizados na região Norte do planeta, como foi o caso de um menino que faleceu na Sibéria em 2016, após ser contaminado por uma bactéria que causou a rara e grave doença de Antraz, caso que não acontecia há 75 anos na região. Para os cientistas, a causa desse ocorrido foi por conta de um cadáver de rena descongelado, que havia sido morta por conta da doença de Antraz a décadas antes.

Porém, a permafrost apresenta vários outros tipos de vírus e bactérias também, e que segundo cientistas, existem vírus com mais de 30 mil anos de idade congelados ali, e se caso o homem continue potencializando o aquecimento global ou até mesmo implantando indústrias, como por exemplo a extração de petróleo nessas regiões, esses vírus poderiam ser lançados novamente na atmosfera.

Vamos tomar alguma atitude antes que seja tarde!

Com a finalidade de diminuir a emissão de gases agravantes do efeito estufa, foi criado o Acordo de Paris aprovado em 2015. Porém, não demorou muito e os EUA anunciou a sua saída do acordo em 1 de junho de 2017.

O Brasil também quase abandonou o acordo, pois desde as campanhas presidenciais, Jair Bolsonaro manifestou a intenção de de retirar o Brasil do acordo, porém, ao ser eleito, por conta da pressão da sociedade ele desistiu da ideia.

E é com atitudes assim que nós, escoteiros e toda a sociedade deveríamos lutar para a preservação do meio ambiente. Deixando as opiniões e diferenças de lado e lutando por um bem em comum, deixando o país e o mundo um lugar melhor para viver, pois juntos, Somos Mais Fortes!

E é com um pedido que eu termino essa noticia. Vocês escoteiros, que sabem o quanto é importante a preservação do meio ambiente, divulguem em suas redes sociais, comente com os seus amigos, realizem debates em seus grupos, criem campanhas, espalhem essas notícias de alguma maneira, não somente do aquecimento global, mas também de tudo o que é importante para a preservação do nosso querido lar, a Terra. Para que assim, conseguimos viver em um mundo melhor e mantendo a natureza de pé.

 
 
 

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